Há uma certa familiaridade neste frio, nesta paisagem.
Sou transportado à solitude da Croácia, às amizades da Sérvia. À beleza da Lituânia, à singularidade da Letónia.
Este frio traz-me um pouco de mim, uma parte que sussura: “Quando posso voltar? Quando podes voltar a ser tu mesmo?”.
Não sei como responder.
O horizonte não se estende além daquilo que me pode mostrar, mesmo que eu lhe implore.
Talvez essa visão limitada daquilo que podes ser seja a chave para continuar a perseguir o fim do que o Homem vê.
De qualquer modo,
São essas aventuras que quero ser.
E ei de voltar, ei de voltar a ser eu mesmo.
lindo!