A lua já não tem palco
És constelação de uma estrela só. Roubas o papel da lua, e fazes da noite tua. Eu, entusiasta de esquemas estelares, tenho uma só minha… para sempre
A lua já não tem palco Read More »
És constelação de uma estrela só. Roubas o papel da lua, e fazes da noite tua. Eu, entusiasta de esquemas estelares, tenho uma só minha… para sempre
A lua já não tem palco Read More »
Quando as ações não pertencem Quando o caos põe a coroa onde procuro o culpado? Onde me sento? no lugar do Juiz? ou no do Réu? Sou a lâmina e o escudo, ou a justiça e a sentença? Se a Deus pertence o conceito de vingança qual o pecado de servir como sua lança? para
Desresponsabilização divina Read More »
No primeiro livro: Aquela senhora pôs todas as suas feridas e dores cá fora. Escreveu e escreveu Perdeu o pai, e o marido, e quem aqui devia ter estado presente No segundo livro: Quando leram o seu poema ele baixou a cabeça coçou o pescoço e encolheu os ombros à medida que iam citando ele
Dois livros tristes Read More »
A minha maior vergonha é que não sou quem escreve isto por vezes apenas me sento e deixo tudo cair da cascata do que sinto Sou a fugacidade do momento o sopro espontâneo da vergonha do não ser uma obra inacabada por nem se quer ter sido pensada planeada começada Sou a ponta dos dedos
Um olhar profundo afunda-me no meio do mar Mergulha-me naquilo que não sabia que era Olhos que não são oceano, são bússola num lugar sem mapa Assim, descubro um Mundo novo naquilo que vês Um Mundo que só vivo contigo
Decidi sentar-me Relaxar um bocado Ler poesia Beber um chá enquanto a roupa está a lavar Está um dia lindíssimo Céu azul, aragem agradável Inspiro fundo O cão começa a ladrar Puta que pariu Tiro o cão da varanda Volto a me sentar Inspiro fundo novamente Os passarinhos cantam A vizinha decide começar a aspirar
Bukowski (se bebesse camomila) Read More »
Acho que estava no sétimo ano quando tive que aprender a lidar com a pressão. Chorava com demasiada facilidade quando as coisas corriam mal. Detestava ser confrontado pelos outros, não necessariamente repreendido, mas sim discutir com eles. O mundo ruía com facilidade para mim. Estas memórias de tempos frágeis vieram quando lia um livro do
Às vezes, o importante é sair de lá vivo Read More »
Há uma certa familiaridade neste frio, nesta paisagem. Sou transportado à solitude da Croácia, às amizades da Sérvia. À beleza da Lituânia, à singularidade da Letónia. Este frio traz-me um pouco de mim, uma parte que sussura: “Quando posso voltar? Quando podes voltar a ser tu mesmo?”. Não sei como responder. O horizonte não se
Bolonha espera por ti Read More »
Texto sem nexo, sem importância além da prática de mover a caneta de baixo para cima porque não havia lápis. Ainda bem que não, provavelmente apagaria tudo depois. É essa a diferença entre o lápis e a caneta. Um pode ser apagado, o outro não. Como todas as ações que o ser pode viver,
Sou demasiado bom a desaparecer. A chegar tranquilamente. E a sair sem deixar rasto Uma brisa que passa e é esquecida. Passageiro. Nómada que marca e vai Passageiro. Não sonho com memórias que posso criar Passageiro. Temporário naqueles que toco. Passageiro. Flutua por aí, sem vela para seguir o vento Sonha por inteiro Sente pela